As emoções são vulcões em erupção
Que afervescem borbulham e caiem
Queimam tudo ao seu passar
E Ninguém as pode parar
Podemos até pensar que as podemos eliminar
Mas vão ficando os flasch’s
Na retina do coração
Porque os olhos mal vêm
O que verdadeiramente vê coração
Atiram para o espaço estilhaços
Que caiem em cima de nós
Borbulham com intensidade
Encharcam-nos da realidade
Lavam-nos até a vaidade
Deixando cair por terra e mar
Gotas a borbulhar
E assim oceanos formar
Esse que ninguém nos ensinou como nele saber nadar
“Retalhos”
Albertina Correia