TOXICIDADE…

O mundo/as pessoas, vivem o mal da toxicidade…

Muitas, por falta de sabedoria, outras, porque acham que assim exercem a sua superioridade perante os outros, outras, não sabem ser de outra forma, por fim, temos o último naipe, os que nem sequer querem deixar de o ser…

Não existe pior toxicidade, cuja aquela que lhe é permitida ficar no corpo, e ainda assim, persistem no erro indefinidamente…

Esta toxicidade, não são mais que energias que saem do corpo e inflamam tudo que está à em volta de cada uma dessas pessoas, quando se dão conta, já está tudo contaminado, a vida estagnada, culpando assim os outros e/ou a toxicidade dos outros…

Pessoas tóxicas, atraem pessoas tóxicas, “adoram-se”, pois é a forma de por cá para fora o que de pior possuem, uns e outros, o desejo de vingança é terrível, como se isso acabasse com a toxicidade de uns e outros, normalmente, acabam a vangloriar-se de feitos que são autênticas desgraças e desgastes emocionais, de uns e de outros…

O afastamento deste tipo de pessoas é inevitável, diria mesmo imprescindível porque nada tem de saudável, faz com que os portadores adoeçam na alma, no físico e na vida…

Normalmente, pessoas toxicas querem desesperadamente que seja feita “justiça”, ou esperam desesperadamente pela vingança (uns e outros), mas isso, não existe, só cansa e destrói cada cabeça que assim pensa.

A vingança nunca foi nem é necessária, as pessoas tóxicas e negativas autodestroem-se, tarde ou cedo, mas acontece e ninguém se tem que desesperar pela suposta demora …

Portanto, não adianta ter fé, porque fé, é uma crença induzida, o que se sobrepõe é a intuição, essa que sabe mesmo tudo que é parte da nossa energia e só de nós depende…

O nosso corpo diz-nos tudo o que devemos ou não devemos fazer, é só estar atento aos sinais…

Albertina Correia

PASSOU MUITO TEMPO…

Já passou muito tempo desde o dia em que eu te lia

Passou à velocidade da luz, essa luz que já eu nem a via…

Quis voltar atrás, mas atrás, já tudo deixei…

O tempo, é uma maquina calculadora, que nos atira para a incerteza

Não nos dá resultados reais,

Fazendo parecer todos os dias, iguais como os demais…

Poderá ser um forma simples de vida

Que não sendo absorvida no momento

Nos atira para o esquecimento…

Depois, pensamos no tempo que passou

Pensamos em tudo que foi e não voltou

Esgotamos a cabeça com tantos pensamentos

E afinal, parece que tudo fica sempre igual…

Tendemos a não mudar ou mudamos tendencialemente

Buscando certezas fugazes para acalmar pontualmente…

Por pensarmos demais , o tempo passa depressa

E apressadamente, resolvemos culpar a mente

Essa que habita dentro de nós, senhora das nossas decisões

Senhora das nossas contradições

Senhora de tudo e de nada

E no epicentro, lá estamos nós de novo

Fazendo do cérebro uma passerelle, para um tempo que voa

E, distraidamente ou irracionalmente presente,

Não damos conta que tempo conta, voa, desaparece,

Ficando apenas a sensação que um dia te lia, e hoje em dia, não!…

Albertina Correia

VERSAILLES FIM DE DIA …

No final do dia, Versailles tem sempre outro encanto, já só tem alguns humanos, resta apenas o silêncio de tudo que ainda permanece, e, cada animal ou árvore até agradece…

A paz, a quietude, até a fantasia, transporta uma calma que de outra forma seria inimaginável, e isso é muito saudável…

Se o paraíso existe?

Claro que sim, este parque é a prova viva disso, ouvem-se todas as verdades da nossa cabeça, ouvem-se todas a verdades que não falam, que não verbalizam, mas, estão lá, basta estar só um pouco atento, deixar levar-se pelo vento ou brisa que corre dentro…

Tem encantos e recantos que nos fazem sair da realidade, tem tanta mas tanta vegetação que com ela nos perdemos para rapidamente nos encontrarmos, mas, em outro estado e alma muito mais avançado…

O paraíso está na Terra, só temos que o procurar, entender, e, deixar levar…

Tudo que aqui fazemos, aqui pagamos, se fizemos bem ou fizermos mal, o universo encarrega-se de colocar cada um, no devido lugar, e este, é o meu preferido, mesmo se por vezes parece não fazer sentido…

Não me cansarei de o ver, rever, absorver, idolatrar, porque como este lugar, não sei onde poderei encontrar…

Conheço cada planta, cada ninho, cada flor, cada silêncio, em tudo me revejo, e tudo me faço presente neste paraíso não perdido…

Versailles

PROBABILIDADES….

Tinha a mente ocupada

Saturada com tudo e com nada

Buscava uma saída

Essa saída que não a via…

A cabeça dá voltas e mais voltas

Tentando colocar cada peça no seu lugar

Mas, sobram as peças

Aumentam os lugares e,

Diminuem as probabilidades

De colocar

Onde tudo sempre deveria estar !…

São puzzles infindáveis

De imagens de lugares

De rostos sem expressão

De paisagens vazias

E de probabilidades repetidas!…

Albertina Correia

(reservados)

OS DIAS QUE PASSAM !…

Paulatinamente inebriam a gente…

Já não sabemos o que é certo ou, o que é errado…

Está tudo desencontrado…

Precisamos  de um rumo…

Diferente do deste mundo…

Porque os dias passam …

As horas contam …

Os segundos matam …

Pensamos de uma forma …

Que pensamos ser ela melhor …

Depois, la vêm as sombras…

Que nos turvam e atormentam …

Que nos alteram circunstâncias …

E esgotados, nos resguardamos …

Sem darmos conta, nem nos apercebemos…

São os dias que passam…

Vão reduzindo o percurso 

E nós, ora tristes, ora confusos 

Buscamos mais um pouco de ar …

Mais um pouco de justificação …

Mais um pouco de alento …

Mais um pouco de tudo que já não tem tempo

Esse, que com ele, nada fizemos

Ou, o que fizemos ficou lá atrás 

Nos dias que já passaram 

Deixando o presente ausente 

E  um futuro inexistente …

Não só para mim, mas, para toda a gente…

Tempos estes que se repetem 

O que muda é insignificante 

E a insignificância, é amiga da inoperancia…

Adormecemos …

Assim, já não vemos 

Este intervalo de vida 

Que nos acomoda , colocando-nos em pausa, para mais tarde voltar aos dias que passaram 

E, nem a noite o acalmou, nem o dia o surpreendeu …

Pausemos então 

Busquemos razões 

Para que os dias que passam fiquem apenas onde estão…

La atrás …

OS ANOS LOUCOS SÉC XXI

ANOS LOUCOS DO SEC XXI

“Dussopt insistiu que a reforma responde à necessidade de restabelecer o “equilíbrio financeiro” do sistema público de pensões.”

Eles são umas sanguessugas, onde o povo já não tem mais força…

Nem a determinação do povo francês, impediu que a lei caísse por terra …

“Para estabelecer o equilíbrio “ dizem, qual equilíbrio?

Bem vistas as coisas, 64 anos, até nem é assim uma idade tão avançada, até porque a esperança de vida aumentou.

O grande problema (que até é mundial) é que aumenta tudo, menos a retribuição do esforço de um povo, dividido por “cores” que lhes permite a eles (elites) fazerem o que querem…

E assim, pacificamente ou atribuladamente, nos vão ganhando pela força eles e pelo nosso cansaço…

Em Portugal, temos uma idade de reforma de 66 anos e 4 meses, portanto, menos dois anos e 4 meses que em frança, mas, ninguém se manifesta, muitos, até nem sabem, e aparentemente está tudo bem…

Eles (elites), precisam desesperadamente do povo, os que correm pela fome, porque representam os milhares de milhões que os sustentam.

• Pandemia em 2020 (quiçá fabricada para camuflar a podridão dos bancos), pandemia, esta, que permitiu que eles (elites) ganhassem milhões de milhões, e simultaneamente nos habituassem a um novo paradigma de trabalho (ou falta dele), e uma grande debilidade/instabilidade emocional/económica.

• Depois, não satisfeitos, enfiaram-nos com uma guerra, onde diariamente saem dos cofres da EU, triliões de €, vamos percebendo pouco a pouco, o desespero de nos fazerem trabalhar mais e mais e mais ….

• Como se não bastasse, “oferecem-nos” mais uma crise económica, e mais uma vez, provocada pelos bancos, que fingem que têm dinheiro mas, apenas têm uns números escritos em écrans, tudo é virtual e não os define, nem nos define, já que na verdade, não somos nada e eles (elites) coisa nenhuma, a diferença é que eles (elites) estão em cruzeiros , o resto, está em jangadas mal amanhadas…

Desta vez, a “revolução francesa”, não ganhou, e perdeu para a imposição de um artigo 49.3, que permite decidir por força maior , mesmo sem maioria (a isto chama-se ditadura) …

Porque escrevo sobre isto, se nem é o meu país de morada?

1. Porque sim, porque sou habitante deste planeta!
2. Porque não interessa (aparentemente)
3. Porque a Europa é o espelho do que vai ser Portugal “dos pequeninos”, daqui a uns tempos, agora trabalhamos até 66,4 meses, daqui para a frente, talvez de andarilho:/
4. Porque está tudo do avesso, as “vespas” estão malucas e picam em quem estiver “à mão de semear”…

Finalizando, tudo seria até aceitável, se não fossemos todos os dias “presenteados” com piratas execráveis, ávidos de dinheiro e poder, depois , temos os paus mandados, os que são ameaçados, os que devem favores, os simulados, etc, que ajudam a esta “festa toda” …

Nada é que se nos apresenta, cabe a cada um, com a sua inteligência e sabedoria, filtrar e usar a lógica, sem interferências de cores políticas, ainda assim, sou super hiper mega cética , portanto, chamaria a tudo isto (da análise lógica individual) a missão impossível do ser humano…

OS ANOS LOUCOS DO SEC XXI

E AGORA?

Agora, é onde estamos por tudo que encontramos

Nem sempre procuramos, mas sempre achamos

A vida tira e dá, sem saber o porquê

Depois, lá meditamos e uma qualquer razão encontramos…

Somos produtos de nós mesmos

Ligamos e desligamos conforme nos importamos

No intervalo de tudo isto, bem ou mal, vivemos

Somos de tudo um pouco

E do pouco e do tudo revolvemos o nosso mundo

Depois , perguntarmo-nos e agora?

Agora, come um pouco de tudo e depois deita fora !

Porque agora, é apenas agora

Daqui a pouco já tudo se foi embora!…

ANOS LOUCOS SÉC XXI

ÚLTIMA GERAÇÃO!…

Somos a última geração lúcida, antes do apocalipse tecnológico…

Só nós, os mais avançados na idade, podemos escrever a história porque a vivemos na pele, e por isso, temos de deixar arquivado num bunker até que as novas gerações, saturadas  com a overdose tecnológica,  sintam vontade de desenterrá-las e assim, aprenderem tudo de novo…

Falta pouco , até la , ainda vamos viver e ver muito, uns resistirão, outros não aguentarão e assim definharemos uns poucos, novos e velhos…

Poder-se-ia dizer que esta era, pertence aos grupos que dominam a tecnologia, e é verdade, mas, tudo tem um fim, este é só mais um , depois, virá um outro princípio …

O mundo roda e roda e não sai disto …

Os registos estão lá, mas, cada geração pensa que pode fazer diferente , até perceber de novo, que é igual a toda a gente …

Regressos

Albertina Correia

IMPREVISIBILIDADE DO TEMPO!

Os tempos passam a correr

Tudo que supostamente era vida, de repente deixa de o ser!

Tudo se reinventa, de forma mais ou menos, ou rápida e lenta!

São paradoxos das vivências, bem ou mal experienciadas!

Quem declara o bem ou o mal vivida, é uma qualquer circunstância da vida!

Essa que se muta de um segundo para o outro, e nos coloca em zonas desconhecidas, por vezes bem aguerridas!

E, continua no seu caminhar, lento e rápido, e nós, continuamos no nosso marca passo!

Devagar ou acelerado, sempre queremos chegar a um qualquer lado!

Muitas vezes, não queremos coisa nenhuma, apenas queremos que o tempo faça uma pausa, para nos lembramos que existe vida dentro da própria vida, muito diferente da já vivida!

E por isso, nos cansamos, por paradoxos por nós inventados, por circunstâncias criadas para classificar, o que por vezes nem nome temos para lhe dar!

Diríamos que confusão, assumimos que sim e outras que não, mas, a mente não para, buscando incessantemente justificações param situações, que delas, nada carecem por serem inconstantes e mutantes!

Por isso, comumente dizemos que o tempo passa a correr!

Ilusões da mente, que se fixa em determinados pressupostos, preferindo estacionar, e deixar a vida paralela andar, como se fossem dissociáveis!

Mas, não são, são apenas bocados de tempo, com tédio, alegria, tristeza, euforia, ricos ou pobres, e, insatisfeitos ou satisfeitos continuamos, pois que, a vida não para, as circunstâncias é que mudam e para sempre, serão elas e nós, e nós com elas, justificamos os assuntos que não controlamos!

E assim seguimos em frente, pensando serem tempos diferentes, mas não são, somos apenas nós a caminhar caminhos desconhecidos inventados, calculados, e outros já vividos no passado…

ANOS LOUCOS DO SEC XXI

Albertina Correia

Outros tempos!…

São estes, os outros tempos, que daqui a pouco tempo, já não serão mais nada também !

Os tempos , estes, não são diferentes de outros ido ou vindouros, são apenas tempo e mais tempo, multiplicado, dividido, somado e subtraído…

Parecem os tempos medievais, com pessoas e acções que mais parecem a idade das trevas, num mundo dito civilizado por zombies do passado!

Nem sempre apetece escrever o bonito e o belo, apetece também escrever, o que está sempre a acontecer, ou seja, nada de nada, e muito de coisa nenhuma, que nos entope, encharca, e nos remete para uma ignorância saloia, por falta de olhares que olham, ouvidos que ouvem e corações que sentem, sem necessitar estar presente, nestes tempos medievais e outros que tais…

Fazemos parte deste bolo imenso, em que somos espezinhados, mal tratados, e dependo do ponto de vista, parece estar tudo bem, mas não, está tudo virado do avesso, mesmo se parece bonito e evoluído, na verdade é tudo mais do mesmo e sem sentido…

São estes, os outros tempos, os que de nós dependem e nós dele, nada fazemos porque dele, nada entendemos…

Albertina Correia ( EU)