Oiço/leio a maior parte do meu tempo de lazer, muitas pessoas e suas teorias em livros (ou não) , na busca constante, de um sentido para a vida.
Dizem uns, que não pode ser apenas viver e morrer, tem que ser muito mais, eu não sei, se ter que ser muito mais, ou muito menos, o que sei, é que hoje em dia, a busca do que possivelmente não existe , é feita todos os dias quase de forma neurótica...
Os mais “espirituais”, dizem que temos que ter uma conexão com a natureza muito maior, e largar, ou desapegar dos bens materiais, é facto concordo…
Outros vivem sistematicamente, em busca de bens materiais, para ocupar a mente, e lhes trazer felicidade momentânea, sem se darem conta isso sendo que isso não conta para nada, é facto, concordo…
Outros querem lá saber, nem sequer gastam tempo com estas coisas é facto, concordo…
E, acho que todos estão certos à luz de cada um…
E dou comigo a pensar assim:
Se na pré historia, éramos ligados apenas e só (fazendo fé nos escritos e pinturas rupestres) , na natureza, sendo que , os bens materiais eram nulos, que raio deu na cabeça do homem da idade da pedra, para buscar um sentido para vida, sendo que a busca de bens materiais foi o grande marco?
E, chegados agora ao Sec. XXI, vem-nos dizer que temos, ou devemos ser como eles eram, porque aquele, parece ser o tal sentido para a vida?
Bem, isto parece mais um circulo que roda, e roda, e não sai do sitio, por isso andamos sempre nisto…
A quem pedir e prestar contas, sobre o que somos sem querer, o que queremos sem ter?
Deve existir um culpado algures por essa galáxia fora, que nos domina os neurónios (ou será que somos nós mesmos?)…
Eu cá por mim prefiro viver assim:
Sem tempo, sem lamento, com o que o universo me “ofertar”, entregando-me ao momento, sem pedir nem dar, que não seja o que tiver que ser, as respostas estão sempre dentro, e são certas…
Do tempo não quero saber, do sentido muito menos, apenas quero viver esta minha vida, e da dos outras, nada me importa, porque dela nada sei, portanto só posso falar do que é minha pertença…
E, a minha pertença é o meu universo que sempre tudo certo…
EU E O MUNDO