Da discussão nasce a luz, mas nem sempre é assim…
Supostamente deveria ser, mas nem sempre duas, ou mais pessoas, conseguem encontrar o fio condutor, até à iluminação…
Fala-se muito, deste ou daquele assunto, mas para chegar à dita luz, não vale dispersar, pois que, é na dispersão que nos perdemos , muitas vezes sem queremos, de tal forma, que o que aparentemente era simplista, de um momento para o outro se complica…
A luz não foge, mas apaga-se, e numa destas discussões, sem a luz nada vemos, nada dizemos, nada fazemos, andamos às apalpadelas, para não cairmos em contos e ditos, e lá caímos…
Mormente é assim, e uma conversa discutível, de um momento para a outro se apaga, ou se incendeia de tal forma, que queima tudo ao seu redor, e o que resta são pedaços de conversas soltas, sem eira nem beira, fazendo crer aos envolvidos que estão sintonizados,quando na verdade estão complemente dessincronizados…
Quando é assim, não existe nem isqueiro, nem fosforo, nem tão pouco fogueira que reponha a luz, e quando mais se incendeia, mais mais a luz se apaga…
Por isso, numa discussão optemos pelo equilíbrio, como de resto devera ser feito em tudo, porque no equilíbrio encontramos com toda a certeza, luz para dar e vender, sem termos que nos atormentar com as palavras que necessitamos para argumentar.
Portanto, que numa discussão se faça sempre luz, e não ilusão de palavras sem razão, pois que, depois de palavras mal ditas, estas, nunca mais voltam à forma, sem forma nada se equilibra, sem equilíbrio não existem boas conversas, e sem boas conversas não existe luz…
Então, que da discussão se faça sempre Luz…
Albertina Correia