Para onde vão parar as maledicências, quando voltam a regressar certos relacionamentos?
Este assunto sempre me intrigou, não pelas maledicências, mas pela troca rápida de lugar, esquecendo um chorrilho de coisas (mal ou bem) ditas que parecem ficar arquivadas, qual passe elaborado de mágica, como se nunca tivessem acontecido…
Poderão dizer, que é uma questão de perdão e a vida segue, até poderá ser, mas com que cara se enfrentam as pessoas?
São pessoas com duas caras, sendo que nenhuma deles serve ou é verdadeira, caso contrario, o que se disse e diz, deve ser honrado, não importa o lado…
Mas, as maledicências são tramadas, não conseguem ficar guardadas, parece não haver problema com isso, porque num ápice, tudo muda de figura, o que era já não é, as circunstâncias mudam e com elas, as mentiras, para assim ficar de bem com a vida, falaciosa.
Coisas de humanos, voláteis, mutantes (no mau sentido), hipócritas, sem respeito por si e pelos outros, falam mal apenas porque sim, por isso mudam facilmente de lado…
Dessas, é preciso muita distância, porque de bestiais podemos passar a bestas…
Por tudo isto que não é pouco, a minha caminhada é sozinha, sem rede, sem artifícios, sem agrados superficiais e outros que tais…
Custa ser assim, mas apenas aos olhos de quem vê, porque quem o é, sabe ser o caminho mais acertado, onde todos temos o nosso e que cada um pensa ser o certo…
Que assim seja então, mundo…(Albertina Correia)
EU E O MUNDO