Olho aquela janela
Que não sendo a mais bela
Tem em si um silêncio avassalador
Nao existe vida nela
E nela já não deve existir amor…
As paredes gastas e cansadas
Encobrem vidas presentes e passadas
Que não sabendo delas
Elas, ali se abrigam num mistério
Sem barulho, sem medo e em segredo…
Por vezes apetece trepar a parede
Olhar dentro daquele silêncio
Desarrumar ou arrumar o que tem dentro…
E assim passou mais um dia
E a janela singela
Ali ficou parada no mesmo lugar
Idiferente a cada passar…
EU E O MUNDO
Maravilhoso poema, amei ler
Bom dia,
Grata pela apreciação de um poema momentâneo , após passar aquela janela, que não tenho a certeza se alguém vive nela…