Caminhavas por portas abertas e trespassavas outras fechadas…

Sabias bem o caminho, mesmo sem a luz ao fundo, insististe, tentaste e conseguiste…

Por vezes, magoaste-te, nada disseste  mas, curaste-te …

De ti, nada nunca souberam, inventaram assuntos para justificar o teu calar…

O silêncio, foi de ouro, paz e sossego

Por vezes, desassossegado intenso mas, sereno…

No Silêncio as vozes em volta, são trovões, tempestades em convulsões

Por não conseguirem dizer mais, do que palavras soltas sem jeito e sem respeito…

Palavras que nada sabem, nada dizem, e o que dizem, é nada…

Ainda assim, portas abertas, fechadas ou semicerradas, são sempre melhor opção para viver sem ter que explicar, o que não é suposto falar…

EU E O MUNDO