O corpo corre desenfreado

Tentando parar o tempo

Que há muito está parado!

Parado Por coisas insignificantes

Assuntos desinteressantes

Pessoas moribundas

Quando maior parte deles já são defuntas!

Urge nutrir outro tempo

O do silêncio

De Almas reencontradas

Numa qualquer estrada

Onde não é necessário dizer mais nada!

Pode ser aqui, como pode ser além

As almas não têm esse tempo contado

Por relógios parados ou apressados

Elas sabem o que importa

E, não importa se está viva ou morta !

Alma é eterna e plena

Sabia e serena

Harmoniosa, contida e divertida

Por vezes nostálgica

Procurando o seu melhor sentido

Que pode ser por aqui

Ou num lugar desconhecido !

O corpo acompanha esta façanha

Se interroga porque não a compreende

Mas a sua Alma está sempre presente

Indicando o caminho do melhor destino!

Estar atento é virtude e discernimento!

OS ANOS LOUCOS