Vou pela minha estrada

Palmilhando cada centímetro, sem dizer nada!

Vou revendo os pensamentos que trago dentro!

Porque a ordem, muda a qualquer hora

E nessa hora, pode ir tudo embora!

Recoloco, verifico, simplifico

Percorro o caminho mas não verbalizo!

Vou pensando em tudo e pensando em nada!

E assim sigo a minha caminhada

Sem saber ao certo para onde vou, mas vou!

Não fico parada no meio da estrada!

Pois amanhã, virá um novo dia e outra alvorada

Talvez não esteja tão cansada

Deste tempo que de tudo tem

E do tudo, não tem nada de  nada!

Por isso mesmo, sigo a minha estrada

Na maioria das vezes, alheia ao que se passa

Já não preciso de saber mais

Porque mais é demasia e a demasia arrasa!

OS ANOS LOUCOS