Por entre margens e rios
E entre portos de abrigo….
Está abrigado o nosso Porto,
Majestoso, cúmplice, misterioso…
Na neblina se levanta,
E, com ela se deita,
Testemunha de encontros
De pessoas de aguas e de contos…
Cada socalco é um verso,
Versado do avesso,
Com alma grandiosa,
De poetas, aristocratas, vagabundos
E outros mundos…
Assim é o nosso Porto,
Que mais que uma cidade é nosso abrigo,
De amores, elogios,
Controvérsias contidas,
E outras desmedidas…
Tem um aroma peculiar,
De quem por lá pernoitar,
Ou simplesmente ficar
Num amanhecer
Ou na alvorada de um anoitecer…
Assim é como tem que ser…
O Porto dos encantos, por cantos deixado..
Marcados por vivências de pessoas de agora
E muitas de tempos de outrora…
Porto vaidoso imponente,
Mostra-te para toda esta gente…
(estados de alma)
AC