Assim como que de repente
repetem-me as palavras
espalham-me as quimeras
trocam-me os versos em contra verso
versando-os do avesso…
Foi assim, quase como que,
de repente
a chuva virou gente
o outono virou verão, e as estações
começaram e acabaram em contra mão…
Mas que repente foi este?
para que me roubassem as palavras
me trocassem os versos
desconversassem
sobre tudo que escrevem
usando as minhas quimeras
e os quiçá, de muitas “primaveras”…
Como que de repente
meus textos viraram gente
se os lêem não me importa
importa-me ler e à minha “moda”
e escrevê-los minha forma…
Como que de repente
tudo se esclarece
e quem quiser entender
provavelmente irá perceber…
(estados de alma)
15/10/2014
AC