Corri pela madrugada
Desesperada
Ao encontro de tudo
Ou talvez de nada
E tudo que procuro
Ē tudo que não preciso
Por não querer demais
As coisas muito banais
Ainda assim saio correndo
Na sombra do vento
Resguardada da neblina
Naquela noite cretina
Por me fazer correr atrás
De felicidade que nada faz
Fazendo apenas o essencial
Para uma pessoa banal
Mas eu quero muito mais
Quero entrar no vento
Me sentar no tempo
Ficar sem tempo algum
Aquele jå ido
Que é passado,
Revestido de presente
Emitando um futuro ausente…
(Estados de Alma)
Albertina Correia
14/12/2014