meu

Os poemas são as nossas verdades

As nossas vaidades

A nossa petulância

De amar até com arrogância

Fazer de conta que acredita em palavras bonitas

Trazendo o passado ao presente

Fazer o futuro ausente

Esquecer o que não interessa

Escrever e eternizar

O que a vida melhor tem para dar…

Poemas são cantos

Onde nos escondemos

Fugimos e choramos

Rimos e cantamos

Escrevemos verborreias

Essas que nos fazem sentir vivos

Enquanto a vida moribunda

Se esquece que já é defunta…

In: Poemas

Albertina Correia