poeta

Apenas aceitar como fazendo parte de um crescimento individual
Que não parecendo, é com toda a certeza normal

Seja separação, doença ou morte, temos que reaprender de novo o viver

A gatinhar, dizer as primeiras palavras, ter atitude e caminhar no presente sempre em frente.

Neste intervalo chamado “o agora” a luz apaga-se por momentos,
E é no silêncio e na escuridão que muitas vezes encontramos a razão

Não andamos aqui para que seja tudo belo
Mas sim para crescer, e interiorizar que, cada vida a cada um pertence

No presente, e no futuro deste presente aparentemente ausente

É no intervalo deste tempo que tomamos ou não consciência
De que avida de cada um não nos pode criar dependência…

Portanto, chore muito até secar
Vá para a montanha gritar
Atire pedras ao mar
Mergulhe bem fundo afogue-se por um segundo

Para finalmente vir à tona
E perceber que cada um tem a vida que quer ter

Não somos donos de nós nem de nada
Sofremos, amamos, e matamos
Sem sentido do que em verdade gostamos

E para finalizar
Escrevendo sempre o que sinto como forma de me expressar
Sinto-me parva, e até insolente
Para quem nada quer e nada sente
Aparentemente…