Estamos em pleno Séc. XXI, as metodologias para gerir empresas continuam as de sempre, somando o cunho pessoal de cada um…
Contudo, e, em um tempo que tanto se fala e “reclama” sobre a igualdade de género, o que é facto , é que esta pequena grande diferença está para ficar.
Todos sabemos fazer, mais ou menos bem, negócios, todos sabemos mais ou menos bem, os apresentar, mas nem todos temos os factores CC, nem mais nem menos porque a dose aqui, é de toma única…
Ora, se um factor C= a cunha, já era mau, por premiar isso mesmo, e não a excelência, juntemos agora o outro factor C2 = a “clubite”, que grande bomba atómica…
Se os dois géneros, estão a concorrer ao mesmo projecto, se está tudo em conformidade, seja a nível de projecto, seja a nível de qualidade e preços, eis que, de uma cartada só, entra o facto C2= “clubite” para matar e rematar o negócio sem dó nem piedade.
É facto, que o género feminino , também o poderia fazer, é certo, mas seria um pouco raro (no meu ponto de vista claro), senão meditemos em conjunto, como ficaria a credibilidade de um mulher, ao fazer o mesmo jogo, e, convidar o factor de decisão, a fazer uma boa jantarada e acabarem num “clubite”, selando assim o fecho do projecto?!?!
Já é mau, que assim se faça o “lacre” no masculino, imagine-se agora as mulheres a fazerem “clubites” para selar também os ditos cujos…
O mundo empresarial, é um mundo completamente aliciante, turbulento dinamizante, motivante, fascinante, mas depois juntando alguns factores , os tais CC’s, torna-se frustrante, desmotivante, desolador…e, assim, entramos numa “guerra” desigual…
Resta avançar para novos projectos, e, esperar que o decisor não se deixe de novo “embebedar” por factores que nada têm a ver com profissionalismo, qualidade, transparência, honestidade…
Ainda bem que este mundo (empresarial) tem muito de outros factores influênciadores , como, o VIG= visão, integridade e gestão, ainda bem, ainda bem , porque força dos CC, são demolidores, mas por vezes não conseguem aniquilar o VIG…
Ainda assim, é possível triunfar n’um mundo de Homens , onde todos fazem de conta que a igualdade existe…
Particularidades
Albertina Correia
Ora bem! Mais um texto cruelmente verdadeiro. Vivemos num mundo onde o genero masculino domina mas teme as mulheres. As mulheres de facto poderiam governar o mundo, no entanto uma mulher empresária continua a ser “tabu”.
Penso que a Europa já está a mudar isso, no entanto ainda é evidente em muitos sitios o pavor dos homens desfarçado de machismo.