Por vezes deixamos-mos guiar pela emoção, ou por outra coisa qualquer que ainda não sabemos bem o nome, se é que existe e/ou, se se tem…
Mormente, lemos e ouvimos que devemos deixar as emoções florirem, porque só assim a vida tem cor…
Pode até ser, mas não o é assim para todos, formulas únicas não existem…
Quando e emoção fica desconfortável, porque a tal razão falou de um outro jeito, temos e devemos dar-lhe ouvidos, pois ela, razoavelmente e intuitivamente tem sempre razão…
Acreditar em frases bonitas, que supostamente são o guião da felicidade e bem-estar, poderá (para não afirmar) não estar correcto, mas a incorrecção não é para todos, mas sim para os que se permitem sempre, viver ouvir o lado da razão (a nossa) …
Tentamos, quem já não tentou?
Seguir a emoção só faz sentido se a quisermos, e, se não somos capazes por isto ou aquilo, mas, quando finalmente chega a coragem de abandonar a razão e viver o que efectivamente se quer, então a emoção passa a estar cheia de razão…e as duas juntas é perfeito, as loucuras ficam por conta do que vem a seguir, de acordo com o que cada um entende por loucura…
Seremos para sempre imperfeitos, ou perfeitamente imperfeitos, e, essa imperfeição faz rodar o mundo e a vida…
Quando não podemos ser apenas o “nós”, somos atropelados, por quem do nosso ”nós” quer fazer o “deles”, atirando-nos com a emoção, essa que turva a razão, e, a razão emocional, é o auge do bem-estar, mas não se confunda…
Quando “nós” no sentido da individualidade, não nos deixamos influenciar, então não sofremos, porque cada individualidade de si depende, não podendo incluir outra opinião e outra gente…
Quando deixamos de ser “nós”, deixamos a nossa razão, e passamos a viver da emoção, ficamos loucos…
Nunca devemos perder o controlo das nossas vidas, seja pela razão seja pela emoção, a duas estão e serão para sempre perfeitas, afinal o mundo é feito de dualidades, onde cada um tem que se permitir o equilíbrio, que claramente não é igual para todos, mas, é nisso aí, que reside a diversidade da vida…
“Reflectido sobre tudo e sobre nada”
Albertina Correia