li

 

É isso, o mundo é feito de dualidades, em tudo…

É o bem e o mal,  feio e  bonito, bem e mal sucedido, alto e baixo, rebelde e pacifista, bem ou mal casado, bem ou mal separado, bom ou mau filho, etc, etc, etc…

Quem elegeu tudo isto?

Ser isto ou aquilo, não depende de facto, do que se é, ou realmente é , mas da forma como nos vêm , ou querem ver, dependendo do lugar onde estejamos, e , cultura de onde estamos …

Hoje em dia, mede-se tudo pela mesma bitola, na maioria das vezes, esquecendo quem se é,  de onde se vem, e de onde se está…

Todos temos a nossa historia, que  teimam em julgar apenas pela rama, e  porque sim, apenas devido ao facto de  as pessoas serem vazias por dentro, e terem  que encher com mais do mesmo, ou seja ignorância , ignorância essa,  no sentido de nada saberem acerca do outro , mas sim de si mesmo, por isso falam o que são, por serem demais conhecedores, e não o que somos, porque ninguém é adivinho…

Já alguém provou aquele vinho bem caro, que é suposto ser muito bom, e todos dizem que sim, porque assim está feito  para ser? É,  afinal para atestar se ele é realmente bom, apenas temos que gostar do paladar dele, e, que hoje pode ser um e amanhã pode ser outro, as características técnicas, ficam por conta dos que supostamente sabem…

E isto, acontece em tudo que nos rodeia, aquele quadro, aquela dança, aquela mulher, aquele homem, o sucesso, o insucesso, tudo analisado e escrutinado, do ponto de vista pessoal de cada um…

E assim segue o mundo , cego,  surdo e mudo, do que vale a pena…

E o que vale a pena?

O que vale a pena, somos mesmo nós, cada um, cada célula nossa, cada pensamento nosso, cada vontade, cada desespero, cada lágrima de tristeza ou de alegria, de tudo e de nada, porque nada nem ninguém tem a ver com assuntos de cada um…

Mas, vivemos um Big Brother gigantesco, onde todos somos espionados, nos controlam, dizem o que que fazemos, e nos criticam pelo que é feito…

São as culturas diferentes, e a essência de cada um, que permite subtrair o que não interessa e somar o que vale a pena…

E o que vale a pena, somos mesmo nós, cada célula,  cada sinapse, cada sorriso e cada lágrima, seja de tristeza ou de alegria…

Quando quiserem saber da vida de cada um, calcem primeiro os sapatos dessa pessoa, caminhem por onde ela (pessoa) caminhou, e depois falem, argumente, digam algo que valha a pena, sendo certo, que chegado esse momento,  as palavras ganham outra tonalidade…

E, é assim, o mundo é feito de dualidades porque existem sempre os do contra , esses, que para eles  os tais sapatos nunca  lhes servem…

EU E O MUNDO