Tudo que em nós vêm, é tudo aquilo que os próprios são…
Ninguém pode ver o que desconhece, ninguém pode saber o que não é dito, ninguém não pode saber nada , se nada sair da nossa boca…
Ainda assim, gastam imenso tempo, a falar acerca do outro, de tudo que não sabem…
Conjectura-se, “inventa-se”, simula-se, sobre tudo o que o são, como sendo aquilo que somos…
Mas, as “invenções” simulações, conjecturas, tem uma razão de ser, quem as profere , sabe bem porque o faz, ou melhor pensam que sabem, na verdade estão a falar de si mesmos, e ,se não o for na totalidade, os acrescentos são sempre por conta de quem “debita“…
Verdadeiramente, é difícil encontramos alguém que fale bem do outro , e se o fizerem, fica aquela duvida, sobre o que virá a seguir, ou a famosa frase “vais pedir alguma coisa“, pois é , as pessoas, não estão habituadas a falar bem, a dizer bem, a fazer bem, a falar a verdade, a fazer a verdade, porque anda tudo tão intoxicado, que, apenas vêm o que é menos bom (para não fizer a palavra pior)…
Quanto aos outros, os que se remetem ao silêncio, por estarem em alinhamentos diferentes, são apelidados de tudo e mais alguma coisa, e, como sempre, coisas das próprias mentes, que por serem mentirosas, mentem até para elas próprias , fazendo crer a quem os vê e ouve, que somos os donos daquilo que pensam e/ou fazem…
EU E O MUNDO