azul

Sempre se pode imaginar o que estará, para lá do sol poente…

A imaginação percorre a mente, de cansada adormece, e não pára em busca do sentido, se é que ele existe…

Qual sentido esse, que nos consome, nos mobiliza e destranquiliza?

Seremos por acaso produtos imaginativos, que por tão grandiosos, não conseguimos acompanhar nossa mente a sonhar, e a conjecturar?

Sim, não ou talvez?

Por isso adormecemos, pensamos que descansamos, mas sonhamos, ou se quisermos, relembramos…

E, assim vivemos de  noite e de dia, duas realidades diferentes, mas não menos imponentes…

Uma culpa a outra, mas as duas se abstêm de se encontrarem, ou quiçá, andem mesmo juntinhas e nós, donos delas, com elas, baralhados …

Dormem lado a lado num corpo só, que se entrega ao manifesto, com pensamentos fusos e difusos, por tal, deixam-se sonhar com estes pensamentos reais, transformados em sonhos ou pesadelos, conforme a transmissão directa, de uma mente para a outra, constantemente aberta…

E nós, que somos os portadores, nunca sabemos o caminho de uma ou de outra, não sabemos o que está certo, ou mais certo , neste modo, imaginamos para lá do sol poente onde podemos bem encaixar o que aqui não conseguimos pensar…

E para lá desse sol poente terá por certo outra amplitude e outra gente?

Fica-se com este pensamento fuso e difuso, impresso no vácuo, que nada diz, nada é E nada tem…

E assim fica-se em modo mais além…

EU E O MUNDO