É um facto , que e de facto devemos ser solidários, não só em Portugal mas em todo o canto do planeta…
Porém, quem mais deveria ser “solidário”, por serem portadores dos nossos impostos, “demitem-se” das funções, e ficam a assistir de camarote à solidariedade alheia, que, para além de contribuírem para todos que dela necessitam, ainda contribuem para engordar o nosso (des)governo que por eles nada fazem, mas fazem muito bem, a gestão do que lá cai…
Todos os dias assistimos aos nossos “ilustres”, a serem constituídos arguidos, por isto ou aquilo, de algo que fizeram para beneficio próprio ou do compadrio, mas, sentenças ficam na gaveta, tal a complexidade de provar o que quer que seja, nestas situações…
Mas Portugal, é sui generis neste aspecto, porque contribui como nenhum outro, e, quem está no “palanque” sabe perfeitamente como tudo isto funciona, e vale-se dessa emotividade e disponibilidade…
Os que nos (des)governam deveriam ter vergonha nas trombas, sem desprimor para os Elefantes…
Isto tudo para dizer o quê?
Que quando abordados, até telefonicamente, quem está do lado de lá da linha, fazem-nos sentir culpados porque não contribuímos como pedem, e fica a deixa para contribuir como podemos, como se isso fosse uma obrigação, deveras obrigatória, por força de imensos pedidos de solidariedade esquizofrénica, e, nestes casos convenhamos, basta ver as noticias, e nem está certo nem errado, pois é o resultado de pessoas que sentem e vêm, mas quem (co)manda, vale-se disto mesmo, afinal o Povo Português é de brandos costumes, e de solidariedade assolapada, quando a isso são “chamados”, portanto a tarefa para (des)governantes, está por demais facilitada, podendo assim fazer mais um encaixe financeiro…
Assim segue Portugal, onde todos roubam e ninguém leva a mal, até que um dia se zanguem as comadres , se saibam as parcas verdades, a culpa morra solteira, num Portugal, para alguns, feito à maneira…
EU E O MUNDO
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