E pela noite calada

O universo podia ser tudo ou podia ser nada

Onde ninguém nasceria ou morreria

Mas também ninguém saberia…

Mas, existe

Dividindo-se a noite em dia

O medo em alegria, a  tristeza em euforia

Próprio dos seus habitantes

Que ferozmente tentam perceber

Como é que o universo fez para nascer…

E nascer de si e em si

Pleno de tudo que ele necessita

Muitas vezes até grita

Mas ninguém dá mais conta

Porque o que conta é a ilusão

Feita desmedidamente

Por humanos, cegos surdos e mudos

E nem na noite calada ouvem melhor

A quantidade de “barulho” em seu redor…

EU E O MUNDO