Que fizemos nós do nosso precioso tempo?

Ao longo de décadas, tão mal o tratamos, ele era uno, inteiro, dava a volta de um jeito único, sem se importar como se gastava, afinal era uma dádiva…

Aí vieram as pessoas, os compromissos e o tempo começou a ficar sem tempo, então houve a necessidade de ser repartido, para ser melhor vivido, assim se pensa e pensava.

Depois de bem dividido, em dia e noite, lazer e trabalho, parece que ficou a faltar mais tempo, para fazer as mesmas coisas, ao que parece, o tempo esgotou-se…

Tudo o que fazemos com ele, é da nossa responsabilidade, mas o valor dele não é o  de outrora, ficou mais pobre, na medida que percepcionamos, e,  não chega para nada, pensamos…

Nada mais errado, a pressa de viver mais à frente, pausadamente, cronometramente, fez com que ele, o tempo, perdesse o valor que tinha, e tudo a que a ele pertencia, dele foge e fugia, agora estamos mais pobres, não que o tempo tenha encurtado, pois que, com a sua divisão, parece que falta tempo para/e em qualquer ocasião.

Temos que  repor o valor que ele tem e teve, sem medo que ele desça na “bolsa de valores”, porque afinal, estamos de passagem e o que fazemos dele, é o que ele um dia fará de nós, seres desvalorizados, com tempo apressadamente parado…

 

EU E O MUNDO