Seguro o rosto
Repouso cansada
Olho mas não vejo nada
Penso no que fazer
Se por acaso algo me apetecer…
No momento, não me apetece nada
Que não seja ficar cansada
Repousar na minha mão
O rosto da ilusão…
Ilusão de querer o que não quero
De fazer o que não faço
De pensar o que não penso
No fundo, a ilusão da ilusão
Com e sem qualquer razão…
E quando a razão, aparentemente não existir
Deixo cair o rosto
Seguro-o com a minha mão
Escrevo sobre a ilusão
Quer tenha ou não um qualquer razão…
SILÊNCIO
10/10/2014