O dia caía
Lentamente a noite aparecia
Não lhes é permitido cruzar
São opostos
Nem sequer se podem olhar
No limiar de entre um e o outro
Existe a penumbra e a madrugada
No intervalo não existe mais nada…
Ainda assim, para que um possa existir
O outro tem que consentir…
Caminham de costas voltadas
Trazendo pela manhã Belas Madrugadas
Prenúncio de dias intensos
Com o Sol que pode ou não brilhar
Para mais uma noite nos entregar…
Adormecemos, sonhamos
E por fim lá acordamos…
EU E O MUNDO