O povo comum reclama por horas a menos de trabalho, e salário maior, por esse trabalho a menos, horas extras pagas a triplicar conforme lei, dizem não terem qualidade de vida, nem tempo para a família, e por aí vai…
Que povo comum é este?
É o povo do velho paradigma, também empresarial, onde o estado, supostamente deve pagar tudo e mais alguma coisa, sem ter dinheiro para tal, por isso, sobrecarrega os contribuintes e as empresas que realmente pagam impostos, para dar aos que reclamam…
O velho paradigma está morto, ainda não sabem, mas está morto, apenas estão a dar os últimos suspiros, e o fazem, recorrendo ao novo paradigma, as tecnologias, enquanto não entramos a 100% nele…
Quem é o povo do novo paradigma?
São todos aqueles que não contam as horas extras, que trabalham por vocação, que gostam do que fazem e que têm liberdade de escolha de horário, tanta escolha que ficam a trabalhar pela noite dentro sem se aperceberem que as horas passaram, não reclamam as horas extras, porque o paradigma é diferente, assim como as suas necessidades são diferentes…(livremente acorrentados, opinião do velho paradigma)
A família, normalmente coabita no mesmo paradigma, o tempo e qualidade de vida, é mesmo o trabalho, e o relaxamento acontece sem sair de casa…
Ganham acima da média, fazem planos para férias fantásticos, são consumidores sem se preocuparem com o salário que auferem, porque chega para tudo, e pagam a tempo todas as contas, porque basta um click, sem saírem de casa…
Este é o novo paradigma, o IoT, é aqui que o mundo novo sabe dar cartas, e o mundo velho fica a ver, não tendo sequer vontade de aprender, o mundo mudou, o antigo está moribundo, e continuamos a aprender, como se o tempo tivesse parado…
São felizes?
Se cumpridas as necessidades da pirâmide de Maslow, tudo fica satisfeito, porém, a pirâmide, já não tem a mesma base que a pirâmide original, a original tinha (tem) como necessidade básica, a fisiologia (respiração, comida, água, sono, homeostase, excreção), a nova pirâmide, se na base não tiver WiFi, sentem-se perdidos como moscas em fim de verão, esta é a nova realidade, por isso mesmo, um dia deste entra a rede 5G (nefasta para a saúde em geral), para dar mais força e rapidez a estes assuntos…
Este é o novo paradigma, enquanto o velho, sonha com o passado que não volta, convém aceitar, dói menos…
Estamos no auge de um e na morte do outro, e não sabemos (os mundos) coabitar, cada um justifica o seu como o melhor, mas, o melhor pertence a cada um e como cada um quer estar…
No fundo, o novo paradigma resume-se aos criativos, não importa a área, os criativos não têm hora, nem dia marcado para criarem, por isso, todo resto é secundário…
Se Maslow regressasse, teria que reinventar a pirâmide, ou então, alguém o deverá fazer por ele 😊
EU E O MUNDO
A questão é que esse “novo paradigma” não se resume aos criativos…o wi-fi não é criativo, é “absorvente” e não dá espaço à criatividade.
Ou seja, o que se precisa é de equilíbrio entre o velho e o novo paradigma!
Não poderá existir equilíbrio entre um e outro, existem diferenças abismais…
Por isso mesmo hoje dia as coisas estão como estão, escrevo sobre generalidade e não da especificidade …
O Wi-Fi não é absorvente, mas sim, um meio onde onde os criativos laboram, sem ele não podem difundir as criações …
Quando escrevo criativos, refiro-me apenas aos desenvolvedores desta área (tecnologias) pois é um mundo sem fim, com tudo de bom e de menos bom à mistura !
Cada geração avança. A nossa avançou muito e estamos a perceber um pouco da seguinte, dessa geração em que a internet é usada para controlar tudo e mais alguma coisa. Aliás, agora já quase nascem ligados à internet!
Eu não considero que esta seja uma geração criativa, mas uma geração puramente tecnológica e com “balizas” muito menores do que a nossa. Porque, como bem escreveu, “sem wifi ficam perdidos como moscas”. E isso reflecte uma evidente falta de criatividade, de inteligência prática, de saberem o que são e têm dentro deles.
Serão os mais “criativos emocionalmente” que saberão equilibrar estes dois paradigmas que descreve, esses dois tempos.
Mas acho o seu post muitíssimo interessante. Apenas a minha visão é de alguém tendencialmente optimista por natureza!
Concordo e também sou otimista, a parte de tudo e Isto, estou na área, o que me permite ver muito mais …
São dependentes da sua criatividade, imaginação a quantidade de jogos on line e of line, a quantidade de app’s para tudo e maus alguma coisa, isto é criatividade ao mais alto nível, porém sem Wi-Fi ficam reféns de si próprios , pano para mangas como se costuma dizer 😊
Também achei o seu post muito interessante. Parabéns.
Permita-me que também, mencione algo sobre um tipo de “povo comum”.
Os Caliméros! 😊
Existem pessoas que parece que fizeram um pacto com a infelicidade.
Para elas nada está bom. Nunca está bom.
Reclamam de tudo. Do país, do estado, da cidade, da sua casa, do seu casamento, do seu companheiro(a), dos filhos, dos pais, sogros, do emprego, dos chefes, colegas, da comida, …e até da bebida! 😊 – Nem com essa ficam alegres ou felizes!
Para onde olham só vêm defeitos, erros, tristezas e injustiças. Para elas, a vida é um fardo, e o mundo um lugar de sofrimento. Das suas bocas só saem palavras de acusação, recriminação, censura, calunias, etc.
– Todos nós conhecemos, pessoas assim.
Vivem como se fossem águias, a lamentar-se no topo da montanha em vez de voar.
Não usam o seu potencial criativo e muito menos das outras pessoas, pois não o sentem, e não se esforçam para sentir o menor prazer em trabalhar, conviver, dialogar e até relaxar.
De uma forma geral, pode-se afirmar que um sujeito criativo tem confiança em si mesmo, sensibilidade de percepção, capacidade intuitiva, imaginação, entusiasmo e curiosidade intelectual.
No entanto há quem confunda criatividade com entretimento, diversão e lazer no desempenho das suas funções profissionais. Criatividade é encontrar métodos ou objectos para executar as tarefas de uma maneira nova, com a intenção de satisfazer um propósito: – Cumprir os desejos, necessidades e as suas funções de forma mais rápida, fácil, eficiente ou económica.
Pessoas que vivem isoladas na sua crescente infelicidade alimentada pela crítica aos outros, e pela total ausência total de autocrítica, por forma a ver os próprios defeitos e limitações.
No fundo, fizeram um pacto com a infelicidade e por isso são, realmente, infelizes.
O mais grave é que essas pessoas não se contentam em ser infelizes. Elas precisam de “infelicitar” as outras com quem convivem. Seja família, grupos de amigos, colegas de trabalho, etc…
Pessoas felizes, de bem com a vida, alegres, “descomplicadas”, para este tipo de pessoas, são, verdadeiras adversárias contra as quais elas investem com toda a sua força de infelicidade.
Elas não suportam ver alguém sorrir, abraçar, agradecer, ser gentil, demonstrar alegria. Essas pessoas infelizes odeiam as felizes, chamam-nas de “bobos da corte”, ingénuas, alienadas, e até ignorantes. Para elas a vida não passa de um lugar de sofrimento, dor e infelicidade. – Viver, para elas, é sofrer.
É claro que essas pessoas merecem a nossa compaixão, mas temos que ter cuidado para não nos deixar contaminar pela sua infelicidade sem começo e sem fim.
Afinal essas pessoas que conhecemos não tem ouvidos para coisas positivas, palavras meigas, elogios e parecem ter só um objectivo:
– Que nós também assinemos um pacto com a infelicidade, e afinemos pelo mesmo diapasão.
Há que nos afastarmos dessas pessoas e façamos o favor de continuarmos a sermos felizes!
“Vivem como se fossem águias, a lamentar-se no topo da montanha em vez de voar.”
Grata pela apreciação, e o acrescento que fez, pois que como referi numa das minhas respostas, pano para mangas 🙂
Sem dúvida.🙂
Bem haja