É com a idade que percebemos o que trazíamos  e não queríamos…

É com  o avançar de cada ano que deixamos para trás o que não nos satisfaz…

É com a idade que deixamos de sentir culpa apenas  por sermos nós…

Mas, também é com o andamento do tempo, que nos tornamos mais solitários, por não queremos pessoa mais iguais, em nada fundamentais…

Assim, ficamos mais leves, mais calados, mais rodeados de tudo que nos importa, do que não nos desmoraliza nem inferniza, não temos que estar politicamente correctos nos momentos mais incertos, não estarmos socialmente bem quando não nos convém, enfim,   podemos ser mais a nossa essência, desligado-nos sem culpa, da indecência que habita neste lugar, que não sabemos onde a foram buscar…

Andamos assim, caminhamos para a sabedora eterna, onde o que conta, é apenas o que carregamos de nosso, o que nos acrescenta, o que não nos apoquenta, o que nos alimenta, o que nos faz ser mesmo nós, sem medos nem receios, porque os anos nos deram o saber de dizer basta…

EU E O MUNDO