A corrupção é um mal instalado na humanidade, desde sempre, mas, se antes não havia tanta percepção hoje em dia é flagrante, fracturante e humilhante para quem a observa.

Normalmente, os rostos da corrupção vestem roupas e acessórios de marca, carros de luxo, aviões particulares e “albergam-se” em grandes mansões e/ou Bunkers.

São bem parecidos (as), têm uma aptidão para o charme, elegância e são bem falantes.

Passeiam-se entre nós, usam-nos, abusam e saem pela porta principal, junto levam todos os dias, mais um pouco do que amealhamos esforçadamente, todos os dias.

São influenciadores (as) mas, também são influenciados (as), são corruptíveis porque são corruptos e quando dentro, não saem mais.

Arrastam tudo e todos, fazem uma teia do tamanho do mundo, onde todos se protegem, albergam e nos controlam da melhor forma que sabem, buscando sempre formulas inovadoras e devastadoras.

Já não posso olhar para as noticias, os corruptos e os corruptíveis, estão por todo o lado, deveria ser obrigatório terem um selo na testa, não para que os conheçamos, mas sim, para que nunca se esqueçam que o são.

Por estes dias, num ano próximo, vamos-nos fartar a sério e quando já não houver nada a perder, os “deselegantes”, vão-se vestir de bandidos e fazer valer a justiça que lhes foi roubada à mão armada.

Já chega desta estirpe bem parecida, bem falante, elegante, charmosa e porca.

Por isso, a corrupção veste elegância e passa por nós como se fossemos ervilhas para dar aos porcos.

OS ANOS LOUCOS