Finalmente o vírus chegou à cidade
Tão triunfante
Como qualquer outro vírus pedante…
Mas este tem mania
A coroa que transporta
Faz de dela uma rainha quase morta…
Porém, julga-se melhor que ninguém
Sai desfilando, assustando e contaminando
Com um sorriso e alegria
Para satisfação de uma economia podre e vazia …
A coroa dá-lhe um toque
Com requinte de malvadez
Não olha para nenhum lado
Vai rindo e desfilando
Em simultâneo contaminando
Tal qual rei posto e encomendado
Por uma elite mofada, rancorosa e preguiçosa …
Ele, nada mais é que uma versão elaborada
De um outro gene da sua família pedinte ou pedante
A diferença, é que este é mais elegante…
Por onde passa não deixa ninguém indiferente …
Um dia destes, morre numa esquina qualquer
Abatido por uma vacina
Guardada religiosamente
Até que este já tenha matado o suficiente …
Até lá
Assistimos a este cortejo alegórico
Sem nada poder fazer
Contra uma rainha
Dominada por uma elite qualquer …
OS ANOS LOUCOS