Descia a calçada

De cabeça erguida, em frente seguia

Nada enfrentava e nada falava

Não estava presente para quem a julgava ausente…

Ausente caminhava pela calçada atribulada

Não querendo saber de assuntos nem de pessoas

Nem de coisas menos boas…

Estava farta

Como qualquer humano pensante

Neste mundo aberrante

Onde de tudo acontece de  forma bizarra

Não dando margem para pensar com serenidade

Se tudo que se diz e faz, é de mentira ou de verdade!

Então, farta

Desceu a calçada

Ao encontro do nada

Apenas para esvaziar pensamentos, incertezas

Dos anos loucos que vivemos sem termos a noção que os temos!

OS ANOS LOUCOS