Horas mórbidas

Marcam um tempo sem tempo

Andam para frente e para trás

E tudo isto, já nenhum sentido faz…

Fazemos de conta que ele também conta

Mas,

Apenas está estacionado

Num qualquer relógio parado…

Levamos murros no estômago, de quem por vezes mais gostamos

Ainda assim, levamos tempo a reagir deste tempo que nos está a fugir…

Contamos todas as horas mórbidas

De tudo que pensamos, o certo e incerto

Esperando apenas uma luz

Que depois de acesa

Possa ser apagada, mas, com toda certeza…

ANOS TAO LOUCOS DO SEC XXI