
Encruzilhada ou reflexão ponderada?
Estradas que se cruzam, se conhecem , mas de nós não sabem nada…
Por vezes, a encruzilhada atrofia, é um estado de alma , por não ter ou não saber , qual rua percorrer…
Ruas que não se conhecem , outras que rapidamente desaparecem, ainda assim, se cruzam umas com as outras , e nós, à deriva procurando uma outra saída…
E assim se multiplicam sem de nós darem por isso…
E no meio de tanta encruzilhada, mutante, deixamos de ter raciocínio lógico, então, paramos , descansamos a fim de nos orientarmos….
Mas, o tempo urge, as encruzilhadas vão ficando mais fechadas e encurralados, não pensamos como deveria ser, ficamos estagnados esperando o nada , esse que vai preenchendo vidas já vazias mas, cheias de encruzilhadas que não nos acrescentam e outras, nos matam por dentro…
Como a esperança é a última que morre, colocamos um sorriso no rosto, seguimos o foco e quiçá, numa dessas ruas da encruzilhada , se vislumbre o destino das encruzilhadas, há muito para trás deixadas …
Quiçá !…
Albertina Correia