
Paulatinamente inebriam a gente…
Já não sabemos o que é certo ou, o que é errado…
Está tudo desencontrado…
Precisamos de um rumo…
Diferente do deste mundo…
Porque os dias passam …
As horas contam …
Os segundos matam …
Pensamos de uma forma …
Que pensamos ser ela melhor …
Depois, la vêm as sombras…
Que nos turvam e atormentam …
Que nos alteram circunstâncias …
E esgotados, nos resguardamos …
Sem darmos conta, nem nos apercebemos…
São os dias que passam…
Vão reduzindo o percurso
E nós, ora tristes, ora confusos
Buscamos mais um pouco de ar …
Mais um pouco de justificação …
Mais um pouco de alento …
Mais um pouco de tudo que já não tem tempo
Esse, que com ele, nada fizemos
Ou, o que fizemos ficou lá atrás
Nos dias que já passaram
Deixando o presente ausente
E um futuro inexistente …
Não só para mim, mas, para toda a gente…
Tempos estes que se repetem
O que muda é insignificante
E a insignificância, é amiga da inoperancia…
Adormecemos …
Assim, já não vemos
Este intervalo de vida
Que nos acomoda , colocando-nos em pausa, para mais tarde voltar aos dias que passaram
E, nem a noite o acalmou, nem o dia o surpreendeu …
Pausemos então
Busquemos razões
Para que os dias que passam fiquem apenas onde estão…
La atrás …
OS ANOS LOUCOS SÉC XXI
Sim, Albertina; por este motivo, eu sem medo de errar, me coloco na contra mão do óbvio; sigo, correndo o oposto do que pareceria ser o caminho certo.