Já passou muito tempo desde o dia em que eu te lia

Passou à velocidade da luz, essa luz que já eu nem a via…

Quis voltar atrás, mas atrás, já tudo deixei…

O tempo, é uma maquina calculadora, que nos atira para a incerteza

Não nos dá resultados reais,

Fazendo parecer todos os dias, iguais como os demais…

Poderá ser um forma simples de vida

Que não sendo absorvida no momento

Nos atira para o esquecimento…

Depois, pensamos no tempo que passou

Pensamos em tudo que foi e não voltou

Esgotamos a cabeça com tantos pensamentos

E afinal, parece que tudo fica sempre igual…

Tendemos a não mudar ou mudamos tendencialemente

Buscando certezas fugazes para acalmar pontualmente…

Por pensarmos demais , o tempo passa depressa

E apressadamente, resolvemos culpar a mente

Essa que habita dentro de nós, senhora das nossas decisões

Senhora das nossas contradições

Senhora de tudo e de nada

E no epicentro, lá estamos nós de novo

Fazendo do cérebro uma passerelle, para um tempo que voa

E, distraidamente ou irracionalmente presente,

Não damos conta que tempo conta, voa, desaparece,

Ficando apenas a sensação que um dia te lia, e hoje em dia, não!…

Albertina Correia

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