Estou preocupada
E de mente cansada
De tudo que vejo e não digo
De tudo que penso e não sei
De tudo que sonho acordada
E de tudo que preciso falar e fico calada
Estou assim deste jeito, acordada e desacordada
Das coisas que delas não sei, mais que não seja nada
Não escrevo porque sou
Nem escrevo porque quero
Escrevo porque tem que ser
A mente ordena
O olhos mal lêem
A mente acompanha
E tantas de tantas vezes não acredita
Em tudo que escreve e digita
Mas se tudo tem um proposito
E nada é ao acaso
Porque me preocupo eu
Ainda sem saber o que era
E tão pouco aquilo que sou?
O tempo urge
E eu com ele
Desespero e espero
De coisas tão simples
Como da aura da vida
Da mente talvez perdida
Que pensa que pensa, e não pensa
De tudo que em ela permanece e entra
Mesmo sem pedir licença
Desordena o sentido
Reverte revolve
Preocupa e não resolve
Ou resolve desordenamente
Sem permissão consciente…
(Tem dias assim)
Albertina correia
07/09/2014