Sinto chegar ao fim
O que nunca teve princípio
Mas como posso explicar
Esta minha forma de pensar?
É um sentimento de chegada
Em uma linha imaginaria traçada
Que define com sublimação
O que não consigo expressar com razão
Nada parece tão irracional e explicativo
Como a duplicidade do sentido
De quem não quer ou não tem
Palavras que definam
A ilusão de sentir imaginariamente
A verdade que não esta presente
Irra, vida danada
Que de ti não sei mais nada
Vivo e revolvo as palavras
Esperando orientação
Para tudo que está subentendido
Em uma mente atribulada
Quem desta vida, não sabe mesmo nada…
(Mais folhas soltas)
Albertina Correia
13/09/2014