Existirá sempre
Uma razão para viver
E quando assim não acontecer
É porque a vida
Há muito estava a morrer…
E, não existe culpa nem culpados
Só que, a vida não tem ouvidos
Desses
Que nos possam compreender
Sendo assim
Vai existir sempre
Uma razão para sobreviver
Nem que seja
Para lhe gritar
Que uma saída conseguimos encontrar…
Como a esperança
É a última que morre
Então é preciso continuar a remar
E se a esperança desaparecer
Corre-se de novo atrás dela
Para a Ela não a perder…
(estados de alma)
Albertina Correia