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Amo-me de verdade, por tudo que sou , pelo que de mim fiz, mas sobretudo,  pelo que não permiti ou permito que me façam e/ ou digam, de mim nunca se tem surpresas,  fui, sou e serei sempre como sou, apenas EU…

Amarmos-nos é gostarmos muito de nós, e,  quando assim é, implica não ser politicamente correcto, implica dizer as verdades todas,  e não o que mentalizamos sobre os assuntos, porque ao mentalizarmos, estamos,  como a própria palavra diz, a mentir.

Quando verbalizamos o nosso querer, a nossa vontade , as nossas decisões, ainda que elas não incluam  outros, podemos ser tratados como egoístas, o que faz de um egoísta,  alguém que anda ao belo prazer da politicagem correcta, gosto.

Dizer não,  com todas as palavras, afastar-se de quem nos faz mal emocionalmente, com toda a vontade, fazer sem importar com o que o outro pensa, é de uma sabedoria dominante, própria de quem quer e está de bem consigo mesmo,  sabe o que quer, mas principalmente o que não quer.

Por vezes, não é fácil, porque amar-se a si mesmo, aos olhos de quem vê, roça o egoísmo, mas, de uma ou de outra forma seremos sempre algo parecido, pois que o defeito está em quem analisa, na forma como analisa, e não em quem se ama, porque quem se ama,  está-se nas tintas.

Sempre fomos da era do faz de conta, faz-se de conta para tudo, e para cumprir as normas socialmente correctas, ou se quisermos o politicamente correcto, que é nada mais nada menos, que:

-Tens uma opinião deveras interessante, fora da normalidade, com toda a certeza farás a diferença no lugar certo, se estiveres de acordo, vou fornecer-te uns contactos , não são perto de ti, mas vais ganhar muito bem, e  a fazeres  o que gostas, já viste que porreiro? bla bla bla etc. Toda esta retórica serve para dizer, vai dar uma curva e desaparece, a única diferença, que não é diferença, e, é comum aos dois,  é que, um faz de conta que acredita no que diz, e o outro faz de conta que agredia no que  ouve, e ambos seguem o rumo do faz de conta,  conscientes que fizeram certo…e até fizeram para a sociedade que representam, para não ganhar inimizades, cara feias e costas voltadas, etc etc etc ….

Por isso amar-me-ei até morrer, tudo farei e faço para me agradar, tudo farei e faço para ser correcta e não politicamente correcta, talvez esteja fora da caixa, mas fora da caixa é um mundo sem fundo, onde me perco em segredado e me amo sem medo, só desta forma serei e viverei de uma forma genuína, sendo EU…

AMO-ME, MAS POSSO SER EGOÍSTA !! DIZEM

Fica a pergunta, em que momento as pessoas se permitem ser  elas mesmas?

EU E O MUNDO

Albertina Correia