Na verdade não é quem somos, mas quem sou, porque só sei de mim, e de mais ninguém, cada pessoa é uma circunstância, é um mundo, e não posso falar do que não sei…
Eu na verdade sou Albertina, que pelo meio vou gerindo empresas, vou sendo mãe, já fui esposa, sou amiga, vou viajando dentro e fora, e quando tudo se vai, fica de novo a Albertina…
O que lhe dá o ser é ela mesma, e assim se rodeia de seres , sou empresária, sou amiga, sou mãe, já fui esposa, apenas sou por decisão do que quero ser, mas no fim de tudo, sou apenas Eu, a Albertina…
Nada do que sou e serei, me dá o meu ser, mas o contrário é verdade…
Por isso , ou também por isso, me guardo dentro de mim, vivo de forma intensa o meu interior, o que sinto, porque o que sou, é passageiro, posso ser muitas coisas, ao mesmo tempo até, mas no final quando já não quiser ser mais nada, assumo apenas o que sou, EU, a Albertina, a que dá forma ás coisas, e não são as coisas que a formam…
Complicado?
Não, mas talvez careça de outro tipo de informação que agora não dá para dar, o caminho se vai fazendo , sendo, mas não deixando de SER…
COISAS SEM NEXO?