Errantes seres, que vagueiam pela estrada do pensamento

Formulando equações e pretensões

Incessantemente buscando soluções

 

Agudizam frases feitas

Em busca da perfeição, do que pensam ser viver

Sozinho, em sem nenhum num ser

 

Não raras vezes ficam pelo caminho

Procurando explicações

De tantas, que tanto existem

Alteradas pelo decorrer, que é o de cada viver

 

Ó errantes seres,

Disso estareis certos

Que da vida louca que fizemos

Mais dela não queremos

 

Mas buscámos incessantemente

Respostas para a indignação

Desta caminhada infrutífera

Pensamos que cheios de razão…

 

Correia, A. (2015 ) Folhas Soltas