Eu nasci mulher, e mulher me criei…
Nunca em momento algum, me insurgi ou me senti menor por ser do género feminino.
Nada ganhei por ser mulher e nada perdi por ser mulher, desde que tenho noção das coisas…
Não tenho memória de que tenha tido este ou aquele entrave, por conta do género que sou e não gostaria de ser de outro, que não o que tenho.
Escrevo neste dia sobre este tema, por ser enfadonho a quantidade de post’s que se fazem/escrevem, alusivos a este dia, por raros serem os que mencionam a verdadeira razão.
Já todos sabemos porque se comemora o dia da mulher, quem não sabe, é de fácil a pesquisa, mas isso já passou, sou grata, vou ser sempre grata, mas não implica que tenha que comemorar este dia, como se a mulher só um dia tivesse.
Tudo é valido, para se instrumentalizar a favor do consumismo, e, é triste de ver tanta mulher juntar-se, por causa de um dia que deveria ser celebrado com reflexão, e não com festas jantares e outros tais.
Tudo se desvirtualiza neste século, e este dia não é excepção à regra, apenas escrevo porque sou uma Mulher, mas não me revejo em festas de minorias, num tempo que já não faz sentido.
O tempo será sempre de reflexão, para quem morreu trancada numa fabrica, nos dias de hoje isso não existe, cada um/a actua conforme suas necessidades e como dá jeito…
Que não se evoquem dias, para justificar o que já não tem justificação, que não sejam mentes estacionadas apenas porque sim…
A Mulher é o topo do mundo, nela vive tudo que é vivo, nela se esgota o inesgotável, nela reside forças para além da força, nela e com ela, tudo se completa e se torna pleno, nela se cria, desenvolve e expande, nela e Ela é um mundo, tudo gira em si e por si, todo o resto é invenção para dar sentido ao que sobra.
E o que sobra faz falta, mas que não se manipulem mais as mentes e que não se deixem ser com ou sem consciência manipuladas, porque somos mais que a soma das partes…
(eu sei…)
Que belas palavras Albertina! Penso da mesma forma. Abraços e um excelente final de semana. 🙂