Nunca o mundo foi tão global

Nunca, tão o percebemos como ele é tão desigual

As tecnologias nos aproximam e nos mostram que estamos tão distantes uns dos outros

A realidade virou uma completa banalidade:

– Banalidade de interiorização

– Banalidade na interação física

– Distância quilométrica,  mesmo ao seu lado

– Viagens reais e outras que tais

– Instigação à inveja

– Fazer crer o que não se é, não se pode, mas se quer

– Conexão em tempo real, dentro da virtualidade

– (…)

Tudo  isto que não é pouco, foi criando um vazio e uma falsa imagem do que somos, temos e achamos.

As tecnologias vieram fazer mais mal que bem, basta olhar ao redor, para percebermos que somo autênticos zombies, disfarçados de humanos.

Todos querem ser celebridades e com isso, se propagam programas de TV, que são uma autêntica aberração, em nada nos acrescenta, mas nos mostra o quanto baixo bateu o “ser” humano.

E,

Vale tudo, até tirar olhos, se o objectivo for ter aqueles milhões de visualizações.

O mais lamentável, é que as referidas visualizações são maiores, quanto maior for o absurdo filmado, caso para dizer, que somos carentes de coisas absurdas e estapafúrdias.

Neste momento, já não nos estamos a tornar em seres vazios, nós já o somos, que procuramos numa qualquer tela, algo que nos distraia desta apatia perante a vida.

Coisas deste século, daqui a uns anos tudo isto será normal e outras anormalidades se inventarão…

EU E O MUNDO