A tempestade mais uma vez passou
Ainda não me atirou ao chão
Mas o chão com ela, abalou
Quer ensinar-me a cair
E se cair me levantarei.
Posiciono-me, emociono-me, mas não me engana
Leva e traz ventos, rodopia e atrofia
Quer atirar-me ao chão
Entregar-me ao diabo
Mas o diabo não me quer não.
O chão está a fugir o diabo a sorrir
Eu corro atrás para saber o que fazer
Oiço as gargalhadas de pessoas desalmadas
Tapo os ouvidos, cerro a boca, fecho os olhos
A tempestade passa e deixa a marca
Levanto-me, paro e sigo, sigo e paro
Ao encontro do presente, no futuro e no passado…
EU E OS OUTROS