Acabou-se a janela
Também se fechou a porta dela…
Ficou só, como convém
Não pretende falar com ninguém
Ninguém, é um mundo
Um poço sem fundo
Onde todos se afogam
Por assuntos que não controlam…
Fica agora mais só
Dentro do seu silêncio
No seu maravilhoso tempo
Onde o que conta não tem contagem
Porque o relógio está parado
Num tempo que não é contado
Talvez abra de novo a janela dela
Quem sabe, já amanhã
Logo se verá…
A JANELA DELA