Vivemos numa Era, em que o medo se instalou em tudo, tanto no Ser como no Ter.

O vazio da Alma (equivalente ao nosso Eu, para os mais cépticos), está na ordem do dia, e vale tudo em nome dele e na falta dele.

Tudo acontece, maioritariamente em Piloto Automático, quando nos apercebemos já passamos a linha vermelha.

Depois, vem tudo que está inerente à passagem da dita linha, o insucesso pessoal, profissional, a falta de afectos ou uma overdose de afectos, quase sempre falsos, pois que, não existem overdoses benéficas, mendicidade de atenção, uma saúde deplorável por conta das emoções contrárias, ao que de verdade deveríamos assumir, e mesmo quando assumimos, o que tem que ser, somos igualmente confrontados, não com as nossas emoções mas, com as emoções que os outros em nós provocam, portanto passam as ser, as nossas de novo.

Estamos e andamos, num círculo vicioso, até haver mais um reset mundial, pois que, uma pessoa ou um grupo delas, facilmente são anuladas por uma maioria crente, do que uma Ordem Mundial que já não se pode ignorar, nos incute.

Nunca tanto recuei no tempo, para tentar perceber onde nos perdemos, e não nos perdemos, fomos nos perdendo em modo autista, crentes de que tudo era para o nosso bem, e provavelmente até é e era, mas, é o mal que sempre prevalece círculos viciosos que apenas se rompem quando se bate no fundo e de frente.

Não sou pessimista, sou antes realista, vamos vivendo de acordo com os acontecimentos, sem pouco ou nada podermos mudar, porque de facto não é possível.

Os nossos dias transformaram-se em autenticas maratonas, para tudo, e todos querem o primeiro lugar, de forma que cada um “inventa” teorias, métodos, formas de ser e estar, mas ninguém o está e o é, de facto.

Neste contexto, e por conta do empreendedorismo, estamos, como estamos, todos os dias nos temos que reinventar, por já não haver já mais nada para inventar.

O que verdadeiramente conta, é o que sua essência é, faz, ensina, e, neste alinhamento, terá que haver uma força hercúlea para ultrapassar as vicissitudes do mundo global, e no que a cada um de nós, pessoas singulares, diz respeito, o nosso mundo pessoal.

Mas, o círculo continua, e, nos sentimos mal por estar dentro dele, e, nos fazem sentir mal por queremos dele sair, e, esta nota, não podia terminar melhor,  com mais um  circulo vicioso, que sempre acontece como tudo acontece na vida, de forma automática.

EU E O MUNDO