Sempre tempo…

horas

Os dias passam a correr

As horas deixaram de o ser

Tudo, é mesmo nada

E nada, é onde nos afogamos

Por falta do que desejamos

Não vale a pena exaltar a mente

Ela precisa ficar quieta

Tem o direito de poder estar certa

E certa, é uma sintonia com o corpo

Esse que está cansado

Com tantas lembranças do passado.

Paramos, olhamos e perdemos o horizonte

Está diferente, mas não menos imponente

Não é hora de nada

E o quase precisa ficar estagnado

É urgente reviver o passado

Até que ele de cansado

Se volte para outro lado

Deixando livre o presente

Para o viver intensamente

Por: Albertina Correia

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