Aveiro (Veneza de Portugal ) barcos moliceiros , presentemente de passeio turístico Ria de Aveiro e os moliceiros, também chamados gôndolas (erradamente)
Visitar Aveiro (norte direção ao sul Portugal ) é viver no arco íris, é rodear-se de canais, onde se pode fazer uma viagem de 45 minutos e visitar o seu esplendor. As salinas não se podem perder , ainda que estejam um pouco despidas, bem como o museu da arte nova, e, não esquecer de provar os famosos ovos moles , típicos da região …
Na viagem podemos observar pontes e fitas coloridas para todos os gostos, casados, divorciados, namorados, estudantes, amantes, etc 😊Costa Nova /AveiroVisitar Aveiro e não visitar Costa Nova , é como ir a Roma e não ir ao Vaticano
Caracterizada pelas suas múltiplas cores, geometricamente pintadas que mais parecem ter saído de um conto infantil …
Tantas vidas por ali passaram , outras tantas aí trabalharam, o mundo avança e hoje as vidas por ali repassam, visitam, trabalham numa nova realidade, longe da passada luxúria e vaidade! A beleza imponente, encobre miséria de outrora e de outra gente , mas, o mundo avança com o passo acelerado, mas, não devemos esquecer nunca o passado! Versailles, à bientôt !
Poderia escrever sobre muitoslugares, mas, Versailles, será sempre aquele destino de excelência!
Dizem que Paris é a cidade das luzes, pois bem, eu digo que Versailles é a cidade da natureza!
Depois de três meses encerrado ao público, devido ao pandemónio, era mais que expectável que eu colocasse as primeiras fotos dos jardins e Palácio ( vista exterior) após a abertura, de um encerramento forçado!
E, não podia estar mais bonito, a ausência humana é notória, as cores são de outro mundo, os animais alheios ao que se passa, é uma explosão de verde contagioso que apazigua, dando vontade de ali permanecer dia e noite!
Aqui fica o registo do primeiro dia, espero e desejo que seja o primeiro de muitos outros, de preferência sem mascaras!
Quem me enviou as fotografias é um ser também muito especial, como especial que é, só podia ter tirado as melhores fotos do dia, os melhores ângulos, pelo menos dos que eu gosto mais (se existe alguma preferência) , pois conhece-me de tal forma que a câmara nas suas mãos, são o mesmo que o meu olhar através da objectiva!
Vestiu a sua melhor roupa das que levava, uma saia castanho claro, acima do joelho, uma blusa de manga curta em tons de verde, um sapato baixo de verniz,como era a moda na cidade grande, pintou levementeos seus olhos de verde a condizer com a blusa e com os seus olhos, colocou um gloss transparente nos lábios, prendeu o cabelocom um bonito travessão, deixando suavemente os caracóis desalinhados, no elegante rabo de cavalo.
Deu o toque final com uma pequena pochete, que por acaso tinha levado consigo, olhou-se ao espelho e gostou do que viu, afinal seria a sua primeira vez num baile,onde também havia jovens rapazes, alguns bem caboclos, mas um ou outro até vistosos, pelo menos os amigos da Doris, eram.
Estava com vontade de impressionar, coisas da adolescência, quem sabe até um namorico fugaz, e riu-se para dentro, pois sabia que ela não era nada disso, mas quem sabe…
Mas que bonita estás Luísa, caprichaste – Disse Doris admirada, como se a estivesse a ver pela primeira vez
Achas mesmo, estou normal mulher, apenas coloquei um pouco de brilho nos lábios e nadamais, a roupa já conheces muito bem
Hum, cheira-me que vais seduzir alguém
És doida, achas ?
Acho, afinal que mal tem, o Lourenço o até gostou de ti
Ah! Como sabes isso?
Ora, foi ele que me disse que eras muito bonita
Mas ele não gosta de ti?
Gosta de mim, mas é como amiga, já sabes que o Tozé, é que anda atrás
mim, e não me é indiferente, quem sabe ainda vamos as duas arranjar uns namorados ha ha ha, desatou a rir…
– Estás tola, bateste com a cabeça em algum lado?
Porquê não achas o Lourenço um rapaz bonito,comparando com parolos desta aldeia?
Bem, ele é elegante e veste diferente dos de cá desta terra, pelo menos dos que vi até agora, tem um olhar penetrante, mas não, eu tenho quinze anos apenas, e estou longe, além de tudo o meu pai matava-me.
Hahaha, matava-te se soubesse,, dizes bem, mas como eu não vou dizer nada podemos ao menos, nos divertir, e riu-se a bom rir 🙂
Olha lá tu estás a gozar com a minha cara Doris, daqui a pouco vais sozinha para o baile!
Achas menina, estou contente por estarmos aqui , estou a meter-me contigo , não tens que fazer nada a não ser dançar, e já agora, olhar não tira pedaço – e saiu a rir antes de levar com a pochete…
Saíste-me cá uma boa peste, bem vamos nos divertir que foi para isso que viemos, música não faltará portanto vamos embora!
Claro, a Sofia e as outras amigas já devem estar à nossa espera à porta da casa do povo – disse Doris enquanto desciam o monte!
Visitar Versailles, é voltar no tempo, o tempo da ostentação, do absolutismo, daí que o ditado popular “à grande e à francesa”, quando se ostenta algo, esteja ainda bem patente e permaneça até aos dias de hoje…
Visitar esta maravilha, engrandece a cultura de cada um, como forma de enriquecimento próprio e não ilusório de tudo que ela representa, seja pela positiva ou pela negativa, porém, não podemos esquecer e nem apagar, como tudo se processou.
Não podemos fazer nada pelo que já aconteceu, mas, podemos observá-lo em um outro ponto de vista, o da beleza que ostenta em cada peça ou planta colocada minuciosamente…
Nunca me cansarei de o visitar, porque tem sempre algo que ainda não vi,sejam plantas, fontes, estátuas, arte/pintura, ou mesmo compartimentos…
Perdemos-nos em tanta beleza, para nos acharmos numa realidade bem distinta…
O mundo mudou?
Não me parece que tenha mudado grande coisa, afinal, tudo que vale “ouro” pertence aos poderosos, que põem e dispõem de um povo, não importam os séculos, ou o século em que se vive, somos nós, as partículas menores do universo, que somos de forma imposta, sempre chamados a pagar o preço …
Portanto, o mundo e as pessoas não mudaram, apenas se ajustaram a outros tempos e outros contornos, ainda assim, gostaria de fazer uma viagem ao passado, e àquelas festas exuberantes, como não é possível (para já), deixo que a minha imaginação o faça…
Até lá, e sempre que visito este grande palácio, sempre paro neste ou naquele lugar recordando quem quem lhe deu vida, e a vida, porque afinal, morrerem muitas pessoas na sua construção que merecem o respeito de cada visitante…
Ver o filme que aqui deixo, deixará mais claro, tudo o que parcamente escrevo, como tributo a esta obra de arte que tanto me encanta!…