Refugiamos -nos na natureza para ouvir melhor o silêncio e este tempo…
Agora, com horas marcadas, delapidadas, usadas e cansadas, subtraindo as mais usadas…
O silêncio está lá, sozinho, sem gente, sem ruídos, está num estado natural, num silêncio total!…
Esperamos outros dias, outros silêncios em outros tempos…
Até lá, damos forçosamente lugar ao universo, ao seu silêncio completo, onde os humanos já não fazem parte, aguardam que o tempo que inventaram, corra a favor do que desejam, e mesmo assim, desnorteados por tantos silêncios calados !
Estejamos atentos a este silêncio, que é de ouro, paz e sossego, ao mesmo tempo, desassossegado, intenso e sereno…
O que diferencia os homens das mulheres, à primeira vista?
Basicamente falando, desde logo, a fisiologia e depois, a indumentária!
Se num homem tudo é prático e objetivo, já na mulher tudo é mais rebuscado, tanto e tão pouco (dependendo da mulher) que muitas vezes se confunde o parecer com o ser!
Quando avistamos um homem ou uma mulher, o que primeiro se nos apresenta, é a indumentária, essa, que revela o género que está dentro dela (ainda que nos dias de hoje não seja tão linear), se houver convivência, revela-se então o que é mais subjetivo, o ser, a essência, o caracter, etc, mas, até lá, existe uma meta a ultrapassar que se chama indumentária, que muitas veze, funde e confunde quem dentro dela está, deixando muitas vezes quem olha um pouco (ou muito) baralhado(a)!
Poderíamos andar todos vestidos de igual forma, ou até mesmo andar nus, porém, as normas não o permitem, temos que conviver em sociedade, essa que nos molda conforme entende!
Este teorema torna-se mais ou menos complexo, tendo em conta o quão rebuscado é a indumentária, tornando o processo da evidência obscuro e muitas vezes falseado!
Nós somos assim, produtos de heranças culturais, produtos de uma sociedade de consumo, produtos pré fabricados que são na sua maioria enganadores para quem veste a ”pele” rebuscada, e, o que á primeira vista seria de simples interpretação, carece de uma maior observação e convivência para aferir o que está “dentro”, e, é este dilema que nos transporta para múltiplas facetas enganadoras!
Fomos apanhados no meio de furacão, de um grau ainda não inventado, por isso mesmo, anda cada um para seu lado!
Eu também quero que o governo (que detesto) me ajude, mas, os euros são parcos, dizem, por isso não chega para todos!
Não fosse o facto de serem tão esbanjados, ao longo de décadas, em bancos, TAP, agora também redes bilionárias de 5G, etc, que não podemos, nem mesmo eles podem controlar, porque estão todos enterrados até ao pescoço de favores, haveria com toda a certeza, apoios (E NÃO EMPRESTIMOS)para todas as empresas, e famílias!…
Mas, não é de famílias e empresas comuns (as que pagam os impostos) que se trata, mas sim, da jogos de poder, onde o mais fraco, vai novamente comer o pão que o diabo amassou, disso estejamos certos!
E no final, seremos mais uma vez, as cobaias de uma elite global que cada vez mais se faz presente!
Tenho na memória o aqui e agora, o tal que dizem que apenas interessa, mas, o aqui e agora não gosto, não está bem, como reviver o passado, já que o futuro é uma incógnita?
Já não me lembro de como fazer, para dessa forma reviver!
Cortaram-me a liberdade, mesmo sem eu ter feito nada, já não posso passear ou vaguear pelas ruas de forma tranquila, não nos deixam, e nem eles sabem muito bem o porquê!
Vivemos momentos incertos em tudo!
Já não sabemos o que fazer, o que querer, o que dizer, como trabalhar, como conversar, como amar e sobretudo como respirar!
Taparam-nos a boca, vigiam as nossas idas à rua, qual recluso em saídas precárias, e não se vislumbra a saída, a luz, a paz de poder ser, sem medo de ser!
Poderia ter vivido mil anos, mas desta forma, tão requintadamente aniquiladora, de facto não estava nos meus planos, pior que tudo, não tenho a quem me queixar, nem para onde me refugiar!
Peço que regresses, que te apresses, que não te percas no caminho, porque ele se faz curto, tal a turbulência que o envolve, e que nada resolve!
Estou no aqui a agora, e, o aqui agora é o que temos, uma mão cheia de nada e outra de coisa nenhuma!…