Onde a brisa me abraça
Do tempo que não passa
Que a Lua me cubra o corpo
Me conforte a alma
Me desfaça em pedaços
Na loucura de seus abraços
E que o Sol sempre brilhe
Na sensatez do tempo
De braços abertos ao vento
Que entra por mim adentro
Me envolve e me dissolve
Me dá prazer
Enquanto não chega o anoitecer
Viajar no som das palavras
Pernoitar dia a dia em cada uma
É como viver em paralelo
Só que n’um mundo mais belo …
(estados de alma)
Albertina Correia