Batem á porta, trancados mal esperamos
Não abrimos, ficamos calados
Saber quem é não importa
Ficamos inertes fazendo ouvidos surdos
As batidas se esvanecem
Nem nos preocupamos em saber
Se a porta é para abrir ou apenas deixar bater
De cansados se vão embora
Quiçá bater em outra porta
Talvez tenham mais sorte, e alguém a abra
Em portas fechadas ninguém entra
Mas também ninguém sai
Pode ser o bem e pode nem ser ninguém
É assim, ilusões provocam confusões
Na dúvida abra-se a porta
Se vier por bem, fique com o que é e não incomode ninguém
Se for indesejado não releve, volte-se para outro lado
Então, de consciência mais tranquila
Abra-se a porta logo na primeira batida…
Albertina Correia
25/06/2015