A catedral veio abaixo, dois terços ruiu,  por causa de alguma coisa que para já, não interessa, pelo menos a mim…

As redes sociais dão a noticia, minuto a minuto, segundo a segundo, sobre o estado do monumento…

Fala-se mais mal do que bem sobre o sucedido, mas isso também é normal, anormal seria se falassem mais bem do que mal…

Falar bem, não é falar favoravelmente sobre o tema, mas sim , falar assertivamente sobre o assunto…

Falar assertivamente, tem o seu quê de intelectualidade, é necessário espírito critico pela positiva, aliás, sempre pela positiva deveria ser o lema da humanidade…

Já passei largas horas dentro da referida Catedral, a Notre Dame,  é de cortar o fôlego, tamanha “grandiosidade”, chega a comover pelo seu todo, e eu não a admiro pelo lado religioso, mas sim, pelo lado humano (de quem a construiu no terreno) e pelo lado da arte que ela representa para o mundo, sim, para o mundo porque o mundo é de todos, a história escrita é mundial, pertence-nos, é nosso património também imaterial, e foi precisamente “isso” que ruiu…

À parte de tudo isto, já foram doados 600 milhões de €, para a sua recuperação, e bem, tire-se o dinheiro a quem o tem, o resto são contas de outro rosário.

O espírito  da maioria das pessoas, que circundam as redes sociais é o mesmo e o de sempre:

  • Tanto dinheiro para pedra, e esquecem-se dos pobres!!!
  • A pedra vale mais que vidas humanas ??
  • etc

As pessoas que mais comentam depreciativamente , são porventura, as mesmas que provavelmente enchem os cofres de todas as  religiões por esse mundo fora e batem com a mão no peito…

Portanto, aguardo com expectativa e alegria, que a Notre Dame renasça das cinzas, de forma  mais imperial,  majestosa, imponente e mostre ao mundo que o dinheiro doado para a recuperação, nada mais é,  que as doações feitas pelos que reclamam, o agora dinheiro doado, portanto, está tudo certo e ao mesmo tempo está tudo errado…

Para o bem da arte no geral, que se faça o que tem que ser feito, dar “chama”, a algo que com chama foi derrubado…

EU E O MUNDO